segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Da polca à valsa, a euforia melancólica do Afenginn



Da Dinamarca vem o Afenginn, um dos melhores grupos europeus da atualidade. Dizem por aí, que a banda formada em 2003 causa um verdadeiro vendaval por onde passa, trazendo à tona uma sonoridade quase instrumental, extremamente enérgica, criativa e de múltiplas faces. No cardápio deles, cabe, por exemplo, música klezmer, erudita, balcânica e rock n' roll.

Utilizando instrumentos de cordas, sopros, um baixo e uma bateria minimalista, o grupo possui temperamento bipolar. Passa, em segundos, da euforia extrema para a mais absoluta melancolia. Em alguns momentos, o som é carregado de energia e velocidade, lembrando as orquestras de frevo de Olinda e, de repente, afunda num pântano melódico repleto de lirismo.

Ah, eu ia esquecendo, as melodias são lindas. Não é à toa que escolhi o Afenginn para abrir o blogue. A formação conta com Kim Nyberg (bandolim), Rasmus Krøyer (clarinete), Niels Skovmand (violino), Aske Jacoby (baixo), Rune Kofoed (bateria). Dos quatro discos lançados pelo quinteto, recomendo o segundo, “Akrobakkus” (2004), e a coletânea recauchutada “Bastard Etno” (2009).





3 comentários:

  1. Eduardo, tenho certeza que quando idealizou o blog não foi para receber parabéns, mas tenho certeza também que pelo conteúdo, pela organização e primor com que foi elaborado, não congratular-te seria grande deselegância. Parabéns e obrigado por ter aberto essa nova trilha em nosso cenário. Abraço, Geraldo.

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  2. Valeu Geraldo,

    Muito obrigado pelas considerações. Conto que sua visita e contribuição sempre.

    Abs,

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